Cia Os Pândegos de Teatro - NOSSA HISTÓRIA

O grupo foi fundado no primeiro semestre de 2005 por Tércio Emo, que sentia a necessidade de aprofundar os seus estudos sobre as diversas linguagens existentes na comédia.

Toda a pesquisa do grupo está voltada para comédia popular, abordando a arte circense, Commedia Dell’Arte, clown (palhaço), mímica e farsas, assim como o estudo sobre máscaras, arquétipos e estereótipos, mantendo como base em sua pesquisa todo um aparato de jogos de improvisação para melhor preparação dos atores.

Como primeiro resultado de pesquisa, nasceu o espetáculo “A Cobiça dos Fanfarrões”, com direção de Tércio Emo, realizado a partir da estrutura da Commedia Dell’Arte, ficando em cartaz de agosto a setembro de 2005, no teatro Elis Regina dentro da Temporada de Teatro Consorte, em São Bernardo do Campo. No elenco, 10 jovens atores do ABC Paulista. Os patrões: Ananias Andrade (Doutore), Eric de Oliveira (Pantalone), Tércio Emo (Capitão); Os servos: Cibele Mateus (Ragonda), Cic Morais (Arlechino), Leon Zoccaratto (Briguela); Os enamorados: Monique Franco (Flamínia), Lilli Barreto (Isabella); Roberto Ribeiro (Horácio). Além dos atores, um clown músico: Igor Erbert (Surpresa), dava suporte ao espetáculo. Na técnica de luz e som: Fabio Abreu.

Em 2006, “A Cobiça dos Fanfarrões” voltou ao palco do Elis Regina, participando com seis apresentações dentro da Temporada de Teatro Consorte de São Bernardo do Campo, com parte do elenco renovado: Os patrões: Ananias Andrade (Doutore), Eric de Oliveira (Pantalone), Tércio Emo (Capitão); Os servos: Cic Morais (Arlechino), Janaina Meireles (Ragonda); Carla Silva (Flamínia); Lilli Barreto (Isabella); Roberto Ribeiro (Horácio), Vivian Maria (Flamínia). Músicos: Henrique Rímoli, Igor Erbert e Leon Zoccaratto. Técnicos de luz e som: Fabio Abreu e Marcelo Hessel. Atualmente o espetáculo encontra-se em pesquisa.

Ainda no ano de 2005, agora com Lilli Barreto assumindo a produção juntamente com Tércio Emo, o grupo realiza pesquisa voltada para o clown, improvisação e mímica, para um projeto até então inédito no ABC, que consiste em um jogo de improvisação de palhaços, com inspiração nos jogos olímpicos. Um jogo de improvisação, quem consiste nos temas solicitados a platéia criando uma dinâmica nova fazendo que o ator (clown/palhaço) criar uma cena inédita e subvertendo a cada assunto pedido. Como não utilizamos cenários (somente adereços), este espetáculo pode ser levado para qualquer lugar (ginásios, arenas, praças e até teatros). “Jogos Ayurca – Improvisação de Palhaços” estreiou em junho de 2006, no teatro Abílio Pereira de Almeida, em São Bernardo do Campo, sob a direção de Tércio Emo. No elenco, os palhaços: Doti (Janaina Meireles), Dus’Cuais (Henrique Rímoli), Jubão (João Evangelista), Nikita (Lilli Barreto), Penamosquito (Danilo Manzato), Surpresa (Igor Erbert), Tristão (Tércio Emo) e Trivelino (Eric de Oliveira). Técnica de luz e som: Bruno Iervolino. O projeto “Jogos Ayurca – Improvisação de Palhaços” é para todas as idades.

Em outubro de 2006, Kleber Brianez a convite de Lilli Barreto e Tércio Emo chega ao Grupo Os Pândegos para dirigir este espetáculo, dando uma cara nova para uma estrutura pré-estabelecida que conta com oito palhaços-atletas: Carla Silva (Silk), Chris Zanella (Milkinha), Eric de Oliveira (Trivelino), Henrique Rímoli (Dus’Cuais), Janaina Meireles (Doti), Lilli Barreto (Nikita), Rafael Nascimento (Lero Lero), Tércio Emo (Tristão). “Jogos Ayurca – Improvisação de Palhaços” teve sua reestréia em março de 2007, no Teatro Elis Regina em São Bernardo do Campo.

Já em 2008, o espetáculo Jogos Ayurca – Improvisação de palhaços, passa por uma nova modelagem, abordando um tom um pouco mais musical, mas sem perder as cenas improvisadas. Agora tendo Tércio Emo assumindo a direção. E contando apenas com cinco palhaços-atletas: Henrique Rímole (Dus’Cuais), Janaina Meireles (Doti), Lilli Barreto (Nikita), Rafael Nascimento (Lero Lero), Tércio Emo (Tristão), e como um novo diferencial, ter um convidado palhaço para participar dos jogos, criando uma nova dinâmica ainda mais divertida.

No final de 2008, Os Pândegos se organiza reestruturando e pesquisando novas formas de improvisação tento muitas vertentes para sua pesquisa. Com o surgimento da linha “stand-up” vários grupos e cia´s e programas de tv estavam utilizando a linha da improvisação, assim abrindo um novo leque de possibilidades. Assim, mais uma vez agora em Março de 2009 no Teatro Lauro Gomes em São Bernardo do campo, Jogos Ayurca – Improvisação de Palhaços volta ainda mais preenchido com “provas” novas, mais musicas e com outro diferencial, um “palhaço-comentarista” que pode ser convidado ou não, a comentar as novas improvisações. Esse novo sistema conta agora apenas com quatro jogadores: Henrique Rímole (Dus’Cuais), Janaina Meireles (Doti), Rafael Nascimento (Lero Lero), Tércio Emo (Tristão). E sempre contando com a presença de convidados.

Desenvolvendo uma pesquisa no universo infantil, o grupo (dessa vez com núcleo reduzido) produz um espetáculo totalmente voltado para crianças, mas que encanta também os adultos por sua simplicidade e criatividade. “É Tempo de Contar...” é um espetáculo intimista, que consiste na contação de estórias, com músicas próprias e manipulação de objetos domésticos e lúdicos que qualquer criança pode ter acesso em casa, estimulando a criatividade e imaginação do nosso público.

Optamos por termos elenco rotativo, onde cada ator possui a sua própria personagem e sabem todas as histórias. São sempre três contadores em cena, mas nada impede de fazermos o espetáculo com dois, três ou cinco contadores. Para começar, escolhemos dois contos dos “Irmãos Grimm” (O Rei Sapo e O Alfaiatezinho Valente), com concepção geral de Lilli Barreto e Tércio Emo, que teve estréia em maio de 2006, na sala “Odete Belinghausem”, no Centro Cultural Antônia Marçon Bonício, Bairro Assunção – São Bernardo do Campo. No elenco: Anna Tréa (Ana Maria), Eric de Oliveira (Orlando), Janaina Meireles (Margarida). Este espetáculo ficou em temporada nesta mesma sala, durante os meses de maio e junho de 2006.

Logo em seguida, participou da Temporada de Teatro Consorte de São Bernardo do Campo, no período de 20 de agosto e setembro de 2006, além de fazer apresentações no Shopping Metrópole durante todo o ano, no Clubinho da Criança e Cult Circuito, projeto do Departamento de Ações Culturais e Secretaria de Educação da cidade de São Bernardo do Campo.

No ano de 2007, mais dois contos dos “Irmãos Grimm” entram para o repertório, nos mesmos moldes das duas primeiras estórias. São elas: “A Branca de Neve” e “As Três Penas”. O núcleo “É Tempo de Contar...” é composto pelos atores-contadores de estórias: Bruna Anese (Ana Maria), Eric de Oliveira (Orlando), Janaina Meireles (Margarida), Lilli Barreto (Joana), Rafael Nascimento (Diogo Augusto) e Tércio Emo (Sr.Onofre).

Agora abordando uma linha mais musical e juntando a linguagem clownesca, Os Pândegos resolve construir uma banda de Palhaços chamada “Santa Clowns Band”, com criações e adaptações de musicas, isso sem perder o estudo sobre improvisação que fica muito aparente nessa nova estrutura.

É um jogo cênico envolvendo improvisação juntamente com a arte do clown (palhaço). Surgiu como forma de entretenimento teatral aliada à necessidade do ator de exercitar a sua linguagem. O espetáculo traz como grande diferencial, a participação constante da platéia, fugindo dos sistemas convencionais dos espetáculos atuais, além de ser um desafio a mais para os atores. A sua estrutura foi concebida e ambientada a partir dos jogos olímpicos, com todas as suas eventualidades.

Os “Jogos Ayurca – Improvisação de Palhaços” não tem uma data certa para acontecer, como os jogos olímpicos, que acontecem a cada quatro anos, mas sim quando sentimos necessidade e sempre que somos solicitados. O público tem a chance de ver um espetáculo novo a cada apresentação, porque tudo é improvisado e renovado dentro de uma idéia (jogos olímpicos e improvisação). A partir daí, é só deixar fluir.

O espetáculo é composto por quatro palhaços-atletas , podendo ter convidados, não importando a quantidade de jogadores em cena. Um “comentarista-palhaço” completa o time. Após a cerimônia de abertura, têm início os jogos. O espetáculo pode ter de seis a doze provas, conforme a necessidade.

A participação do público, aqui definido por “Comissão Julgadora”, acontece da seguinte maneira: para todas as provas, a “comissão julgadora” define o tema a ser improvisado individualmente ou em conjunto pelos atletas, votam e os premiam, além de participar de algumas provas de forma às vezes inesperada.

O espetáculo não faz uso de cenários, somente adereços cênicos, tornando possível realizá-lo em qualquer lugar como ginásios esportivos, praças, parques, garagens e até teatros.

Atualmente a companhia está no processo de estudo de um novo espetáculo utilizando das linguagens do clown, mimica e da commedia dell art, mesclando com o pós dramatico e a linguagem do teatro épico

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